Próximo destino...

...Israel!

E quando pensávamos que era desta que por aqui ficávamos... eis senão quando o destino nos troca as voltas e nos surge uma oportunidade irrecusável. E falo no plural porquê? Porque vamos embarcar nesta aventura os três. Porque desta vez as condições são um pouco mais favoráveis para que consigamos estar os três juntos. Porque não podíamos chegar um dia e arrependermo-nos de termos recusado isto. Ao menos tentámos. E é isso que vamos fazer... tentar e... conseguir. Porque infelizmente neste (tão lindo e que tantas saudades me - nos - vai deixar) nosso Portugal não nos são oferecidas condições melhores para que possamos ter os olhos em direcção a um futuro risonho, tanto para nós como para a nossa menina. Especialmente para ela. E foi a pensar nisto que tomámos a nossa decisão de irmos todos.
Não posso dizer que é com a maior das ansiedades que vou pegar o avião em Agosto (já) e voar para longe daqui...mas é com a certeza de que estamos a fazer a coisa certa. Com a certeza de que não surgirão mais oportunidades destas (a carreira do pai em breve termina) e temos de a agarrar com unhas e dentes. Com a esperança de que as pessoas daquele país serão mais hospitaleiras ( com o pai pelo menos foram espectaculares) e afáveis. Temos um grande entrave que é a comunicação... mas confio que será questão de tempo enquanto não nos habituamos. Vamos ter outro tipo de condições que no Chipre não nos era possível ter. Depois da experiência do Chipre (que não é segredo ter sido má), sabemos de antemão as dificuldades que enfrentamos... sabemos que temos, mais do que nunca, de sermos unidos e estarmos a remar para o mesmo lado. Porque vai valer a pena.
Viremos a Portugal (mais coisa menos coisa) de 2 em 2 meses - eu e a Leonor - para não custar tanto. O pai vem apenas em Dezembro (aí viremos os três passar o Natal).
Bem sei que para os avós está a ser difícil de se imaginarem sem a netinha... para os meus pais, imaginarem-se sem mim... mas sei que no fundo conseguem imaginar o que o pai já sofreu nestes 2 anos e meio sem nós. Vou sentir a vossa falta, mas não consigo ser egoísta e deixar mais uma vez o pai ir sem nós - até porque ele, desta vez, não ia sem nós, o que me deixava para sempre com o sentimento de culpa de não termos aceite por minha causa. Desta vez é a vossa vez de fazerem o sacrifício. É justo. Pensem que em menos de dois meses estaremos de volta por 15 dias. E assim se vai passar um ano. 9 meses mais concretamente.
Acho que é desta que actualizo o blog… até porque terei pouco que fazer. :-)))